quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MASS MÉDIA

Os Mass Media são formas de comunicação.
Comunicação que se encontra expandida pelo mundo inteiro das mais diversas formas, ou seja, através dos meios de comunicação social: a televisão, a rádio, a imprensa, jornais, sendo que o receptor das mensagens, o público, pertence a uma massa sem capacidade de resposta. A interactividade nos mass media não existe.
Os mass media assentam em diferentes suportes ou tipos de transmissão da informação.
Os mass media são estruturas altamente organizadas, pretendendo satisfazer as preferências e as exigências dos sectores do público que representam a maior fatia no mercado. Só assim os mass media podem manter um equilíbrio económico, visto que dependem das receitas provenientes da publicidade.
Na era da informação, os mass media tornam-se maiores e mais pequenos.
Se estações de televisão como a CNN têm uma grande divulgação e abrangem um publico constituído por milhões de pessoas, o mesmo se passa, ainda que com um público menos numeroso, com a rádio, alguma imprensa ou serviços por cabo exemplificam uma divulgação especializada, visando um público pequeno, mas com gostos definidos.
Talvez o cinema seja um meio-termo entre os restantes mass media.
Na pesquisa sobre os mass media destacamos vários campos, nomeadamente o problema da manipulação, a questão da persuasão, o estudo sobre a sua influência, até chegar às suas funções. Neste último ponto, o interesse recai sobre a dinâmica do sistema social e o papel desempenhado pelos meios de comunicação social na sociedade.
Um estudo sobre as funções psicológicas e sociais dos mass media elaborado por Katz, Gurevitch e Haas, em 1973, separa 5 classes de necessidades que os mass media satisfazem:

Necessidades cognitivas (adquirir e melhorar tanto o conhecimentos como compreensão).
Necessidades afectivas e estáticas.
Necessidades de integração a nível da personalidade (estabilidade emotiva, maior segurança, aumento de credibilidade e ascensão na posição social).
Necessidade de integração a nível social (mais contactos interpessoais, com a família e os amigos).
Necessidade de evasão (aliviar as tensões, atenuar os conflitos).

A Imprensa é o primeiro e o mais antigo mass media.
A invenção dos caracteres metálicos móveis, em 1440, por Johann Gutenberg facilitou a expansão de jornais (cresceram como simples folhas cujo teor, muitas vezes, nem era informacional).
A crescente alfabetização da população fez aumentar o número de leitores, pelo que os jornais começaram a abranger mais temas, a dar mais informação e menos opinião.
Esta grande divulgação da imprensa (nomeadamente com as máquina rotativas) também baixou o custo dos jornais que se tornaram acessíveis a todos os que soubessem ler.
A imprensa, empurrada por empresas privadas, depende essencialmente do dinheiro proveniente da publicidade para viver.
O número de publicações tem vindo a diminuir nos últimos anos, pois os jornais pouco rentáveis desapareceram e os recentes foram concentrados em grandes grupos económicos que detém, muitas vezes, outros mass media, como a rádio.
A própria liberdade da imprensa pode ser posta em causa, pois se o jornalista tem de obedecer a uma ética profissional, ele também está inserido numa empresa que ultrapassa o seu jornal: o que o jornalista escreve pode estar a ir contra os interesses políticos ou financeiros da empresa-mãe.

Primeiros jornais eram simples folhas:



Hoje, os jornais diários são utilizados como fontes extra para a interpretação e contextualização da informação transmitida pelos outros mass media, sobretudo a televisão. A sua importância é evidente, e não podem ser substituídos pela televisão. Os jornais contêm muito mais informação, relatada de uma forma mais aprofundada; eles cobrem mais acontecimentos do que a televisão, pois contrariamente a esta, o seu objectivo é informar e não entreter.
Em 1953, o computador é inserido na tipografia, em 1957 a imprensa ganha a impressora a agulha, o que vai facilitar e melhorar substancialmente a paginação.
A produção de um jornal organiza-se no computador. Muitos artigos, especialmente os que vêm do estrangeiro, são mandados através do correio electrónico.
A imprensa soube aproveitar as vantagens que o uso do computador lhe trouxe.
Mas o jornal continua a pertencer, na sua forma acabada, ao seu estado semelhante. Contudo, estamos perto do tempo em que o jornal será completamente digitalizado (jornal digital).



A Rádio é o primeiro mass media electrónico, começou de maneira regular na década de 20 por iniciativa privada, até aos anos 60. Os países do mundo inteiros dedicaram-se à sua consolidação e regularização de serviços.
No que se refere aos géneros radiofónicos, estes começaram por ser uma extensão ou reaproveitamento da literatura e da imprensa escrita, com actores do teatro a interpretar, em adaptações para rádio. Este mass media era considerado um complemento e um substituto do jornalismo escrito, para quem não sabia ler, ou dispunha de pouco tempo para tal.
A rádio depressa se tornou no aparelho que todas as famílias possuíam em suas casas, era uma companhia, um meio de informação, uma distracção. Ocupava um lugar central nos lares, ficando exposta na sala, um pouco á semelhança do que se passou, e passa ainda hoje com a televisão, era rodeada por todos os membros da família que, ouviam as emissões pelo serão a dentro.

A rádio constitui um fortíssimo meio de massa, sendo fundamentada no som e na palavra, desempenha um grande papel junto da população, especialmente durante a segunda guerra mundial (1939-1945) quando, na europa, as populações iam sabendo do real desenrolar da guerra através das emissões radiofónicas da BBC (British Broadcasting Company). Para além de ser usada como um instrumento de informação credível e isenta, regimes totalitários e ditatoriais serviram-se da rádio enquanto arma de propaganda política contra outros países durante a guerra. (Infelizmente, este mau uso da rádio não ocorreu somente em situações de guerra, nem apenas em ditaduras).
Como outros mass media, a rádio esquece a interacção com a sua audiência, que se limita na maioria das vezes a ouvir passivamente, a ser mera receptora da informação. A comunicação não existe, e o ouvinte é bombardeado com segmentos regulares de publicidade (a vida da estação depende dela, é ela que patrocina os programas).
No entanto, entre os mass media, é a rádio que facilita e permite uma maior interactividade com o ouvinte, pois muitos programas se baseiam em telefonemas da audiência para concursos, debates, opiniões, pedidos.
Com o surgimento e a expansão massiva da televisão, a rádio foi perdendo a importância que tinha na vida das pessoas e dos países, tendo que se adaptar às novas condições para sobreviver. Contudo, dizer que a televisão matou a rádio, e a rádio matou os jornais é despropositado e exagerado. Ocorreu sim uma mais-valia, um crescimento na escolha e na diversidade apresentada às pessoas, preenchendo cada meio de comunicação falhas uns dos outros.

A televisão é os mass media por excelência aliando som e imagem, maravilhando, entretendo, arrastando e manipulando milhões durante o século XX.
A divulgação de alguns programas começa nos anos 30, na Alemanha e no Reino Unido, mas as emissões regulares só arrancaram em 1941. É nos anos 50 que a televisão sofre um verdadeiro impulso, ela encaminha-se para a sociedade de massas, altura em que milhões de pessoas começam a pôr de parte os seus aparelhos de rádio para assistir aos seus programas.

A televisão trouxe a possibilidade do seu público presenciar, graças aos satélites, acontecimentos que ocorrem em qualquer parte do mundo, seja em directo, ou não.
O público sente que está a ver coisas tal e qual são, esquecendo-se que só está a ver aquilo que a estação ou o director de programas/informação quer que se veja.
Aqui começa a manipulação menos visível, mais subtil. Como refere Francisco Rui Cádima “ o que fica à margem é, sobretudo, o real”, o telespectador vê um “real fragmentado, modulado”.
Neste mass media, a interactividade não existe. A audiência é uma mera receptora, sem voz activa. Ela tem de ser espectadora, passiva.
Ver televisão revela uma questão de disponibilidade e de entretenimento e não de uma questão de selecção.
É o director de programas que escolhe os programas que ele sabe que irão agradar à maioria dos telespectadores; mantendo uma audiência numerosa, ele sabe que os patrocínios publicitários continuarão a pagar os custos inerentes aos programas. O tempo de emissão é extenso e quantitativo.
É esta ditadura do prime time que obriga a que todos sigam a maioria.
Contudo, as pessoas perceberam que ninguém as podia forçar a ver o que quisessem, a seguir a maioria.
As pessoas recorreram a outro mass media para não serem forçadas a ver o que não desejavam na televisão: o vídeo. Da mesma maneira, também a televisão por cabo oferece mais diversidade: o telespectador pode escolher os canais que quer receber e, sendo muitos destes canais temáticos, ele sabe mais o que espera deles, e se interessam ou não.

O futuro da televisão passa não por uma melhoria de definição ou de imagem, mas antes pelo progresso ao nível dos conteúdo e, sobretudo, pela televisão digital.

O Cinema é o mass media com imagem mais antigo.
Em 1895 os irmãos Lumière realizaram a primeira sessão comercial de cinema, com filmes da sua autoria.
Este meio de comunicação e expressão, baseado nas características das imagens em movimento fixadas em películas próprias, foi evoluindo ao longo do século, tornando-se sonoro em 1926 e a cores a partir de 1935.
Quando surgiu, o cinema suscitou curiosidade, encantamento, e as massas dirigentes periodicamente às salas de cinema (que se foram construindo e adoptando) para assistir a pequenos filmes e informações, especialmente durante e segunda guerra mundial (1939-1945), altura em que o cinema completava a rádio e a imprensa com as suas imagens em movimento, e desempenhava também um papel propagandístico de ataques verbais ao inimigo e de apoio moral aos civis.

Hoje, o cinema goza de excelente qualidade de projecção que permite a película argêntea e o seu grande ecrã não se pode substituído pelo da televisão.
A sala de cinema é escura, de grandes dimensões, geralmente, e o público está em silêncio, geralmente. Isto contribui para captar melhor a atenção do espectador e para dar ao cinema a sua magia.
O público vem beneficiando das novas tecnologias (todas elas possibilitadas pelo uso do computador), dos efeitos especiais cada vez mais espectaculares; lembra-se do Parque Jurássico? Viram o Antz?; da digitalização dos filmes, que permite restituir ou restaurar a cor original aos mesmos, criar acontecimentos que não ocorreram, etc.
Mas o grande passo que o cinema e os poderosos estúdios de Hollywood estão a efectuar é a fusão ou a interacção do cinema com o multimédia.

O Vídeo doméstico é introduzido no mercado em 1964.
Apesar de ser um mass media, ele permite ver o que quisermos em toda a programação televisiva, mas que não vemos por não termos tempo, por não estarmos em casa, por passar muito tarde.
Sendo unilinear é um meio de comunicação de massas, o vídeo deixa contudo que o espectador reflicta: é possível parar e rever as imagens as vezes que for necessário.
O espectador caracteriza-se pela sua atitude crítica face às convenções da televisão e viram neste mass media uma televisão que “qualquer um podia ter”.

A televisão por cabo é um processo de televisão em que uma potente antena de grandes dimensões recebe sinais emitidos e os envia a uma central de controlo para a sua amplificação, filtração e transformação. Desta central partem cabos coaxiais, com muitas ligações principais e secundárias, que levam a imagem até ao receptor dos utentes.
A televisão por cabo é mais ecológica do que a televisão convencional, por antena, pois com o cabo há uma maior preservação do meio ambiente e uma redução na proliferação das antenas.
A televisão por cabo também pertence à categoria dos mass media. Apesar de difundir muitos canais, de oferecer mais escolha a nível de conteúdos, é evidente que as companhias do cabo controlam o canal de telecomunicações e o seu conteúdo.

Face à convergência entre o audiovisual, as telecomunicações e a informática, a televisão, no futuro, será um computador com acesso ao cabo, ao telefone, ao satélite. Os grandes oligopólios televisivos irão acabar, assim como um sistema televisivo fechado, dominado pelos interesses financeiros de grandes grupos de comunicação.
A televisão digital vai permitir a biunivocidade: as pessoas vão poder escolher o que querem ver.
Os bits desta televisão do futuro vão possibilitar o visionamento do que se quiser, às horas que se quiser. Será a informação a pedido a dominar.

Os Jornais Digitais são um mass media um pouco diferentes, na medida em que a sua produção, fabricação e divulgação se fazem pelo computador.
Para mais, podemos imprimi-los em nossa casa, imprimir os artigos que mais nos interessam, lê-los no computador, etc.
Em breve surgirá um computador portátil de ecrã flexível, sem fios, mais ou menos do tamanho de um jornal, a cores, à prova de água, de alta definição: podemos carregar nele a edição do jornal, ou jornais, que quisermos diariamente.
Os jornais digitais são mais ecológicos (menos papel, menos árvores abatidas), mais higiénicos (para as mãos do leitor), mais baratos para quem compra e quem produz.
É claro que também vão trazer consigo consequências negativas, como o desemprego dos operários que assistem e empreendem a tiragem dos jornais nas máquinas, o desaparecimento gradual dos vendedores de jornais, etc.
Num futuro talvez não muito distante, será o nosso próprio computador a seleccionar os artigos da nossa preferência (depois de os ter lido todos) e a fazer-nos um resumo dos mesmos, consoante os nossos gostos, interesses, necessidades pessoais e profissionais, etc.
Conclusão:
Com esta pesquisa posso concluir, que os mass media, os poderosos meios de comunicação social são uma forma do ser humano estar informado de tudo aquilo que se passa no mundo inteiro, oferecem também entretenimento, e fazem-nos companhia no dia-a-dia.
Nos meios de comunicação social, embora os actos de comunicação com frequência tenham consequências voluntárias, contudo são as pessoas que escolhem usar os mass media para finalidades positivas ou negativas, para o bem ou para o mal.
Estas observações para a questão ética são feitas não só aqueles que recebem as comunicações, os espectadores, ouvintes e leitores; mas especialmente para aqueles que controlam os instrumentos da comunicação social, determinando as suas estruturas, linhas de conduta e conteúdo.
O fato de a manutenção de um órgão de comunicação de massa ser bastante poderosa faz com que as ermpresas dependam dos imperativos de consumo, (máxima circulação, no caso livros, jornais, revistas, rádio, televisão e filmes); garantia de audiência e venda de publicidade, para sobreviver ou se expandir.
Os mass media nada fazem por si mesmo, eles são instrumentos, ferramentas que as pessoas utilizam como pretendem.
Os mass media são importantes em todos os conceitos económicos, políticos, cultural, educativo e religioso.
Os mass media podem também ser usados para obstruir a comunidade e prejudicar o bem integral das pessoas, atraindo os indivíduos para comunidades perversas, organizados á volta de valores falsos e destruidores.


Nunca se deve esquecer que a comunicação transmitida através dos mass media não é uma actividade economica, com a simples finalidade de solicitar, persuadir ou vender. Tampouco é um veículo para ideologias.
Os meios de comunicação social, por vezes, podem reduzir os seres humanos a unidades de competição entre si, ou manipular telespectadores, leitores e ouvintes com grandes imperativos, das quais se esperam vantagens, quer elas estejam relacionadas com um apoio de tipo político ou com a venda de produtos; são estes factos que destroem a comunidade.
A comunicação tem a tarefa de unir as pessoas e de enriquecer a sua vida, e não de as isolar e explorar. Se forem usados de maneira correcta, os meios de comunicação social podem contribuir para criar e manter uma comunidade humana baseada na justiça e na caridade e, na medida em que o fizerem, tornam-se sinais de esperança.
A eficácia quase mítica que se atribui aos meios de comunicação de massa, quanto ao seu efeito manipulador e persuasor nas mentes humanas, tem hoje menos razão se ser, nas sociedades desenvolvidas, perante um público mais desconfiado, que não aceita tudo o vê ou ouve, um publico que não acredita forçosamente na eficácia destes media, um público que tem acesso a outras formas de comunicação, mais pessoais e directas.

Sitologia:

INTERNET


Como surgiu a Internet

A Internet surgiu por vias militares no período em que a guerra fria ameaçava as duas maiores potências da época, os Estados Unidos e a ex-União Soviética, na década de 60. O governo dos Estados Unidos temia um ataque às suas bases militares pela URSS, e queria desenvolver um sistema para que os computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem preservados. Assim se o pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas.
Ou seja, a ideia inicial era criar uma rede que não pudesse ser destruída e fosse capaz de ligar pontos estratégicos, como centros de pesquisa e tecnologia, assim, os dados valiosos daquele pais estariam espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em apenas um servido. Dando origem a uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA (Advanced Research Projects Agency, ou Agência de Pesquisa de Projectos Avançados. Começou em 1969 como um projecto iniciado pelo departamento de defesa dos Estados Unidos, que realizou a interconexão de computadores, um esquema de transmissão de dados em rede de computadores.
Na década de 70, a rede passou também a ser utilizada pelas universidades, com isto, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo o sistema, e dividiu-se em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares, e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. A partir daí tanto pesquisadores como alunos reúnem esforços para aperfeiçoá-la.
Com o passar dos anos a rede foi crescendo em grande escala. Durante muitos anos, o acesso à rede ficou restrito a instituições de ensino e pesquisa.
A partir da década de 80, já se usava o termo Internet. Os computadores passaram a custar menos e tornaram-se mais fáceis de usar. Hoje, qualquer pessoa pode-se ligar à Internet.
No entanto a Internet como conhecemos hoje, só se tornou possível pela contribuição do cientista Tim Berners-Lee e ao CERN – Centro Europeu de Pesquisas Nucleares que criaram a World Wide Web. Berners-Lee publicou um novo projecto para a World Wide Web, dois anos depois de começar a criar o HTML, o HTTP e as primeiras páginas Web (motores de busca) no CERN na Suíça.
Em 1996 a palavra Internet já era do uso comum, referindo-se na maioria das vezes a WWW.
A Internet é uma rede mundial capaz de interligar todos os computadores do Mundo. O que torna a Internet tão poderosa é o TCP/IP (Protocolo de Controle de Transferência / Protocolo Internet). Todos os computadores que tenham instalado esse protocolo são capazes de comunicar entre si, trocar mensagens. Assim pode-se conectar máquinas de diferentes tipos, como PCs, Macs e Unix.
A Internet sendo um óptimo meio de comunicação, despertou o interesse das empresas que viram nela uma forma de promoverem os seus produtos, distribuindo publicidade.
O que torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas é o insignificante período de tempo que ela precisou para ser usada por milhões de pessoas. A Internet foi o único meio de comunicação que levou apenas 4 anos para atingir 50 milhões de pessoas no Mundo.
Actualmente calcula-se que estejam cerca de 605 milhões de pessoas ligadas à Internet.

Vantagens da Internet
A Internet ajuda-nos muito no nosso dia-a-dia, permite-nos a possibilidade de consultar todo o tipo de informação, de qualquer parte do mundo, a qualquer hora, ou seja, navegar na Internet proporciona-nos o acesso a uma enorme e diversificada quantidade de informação, torna-nos pessoas mais actualizadas, mais cultas.
Através dela podemos comunicar com pessoas de todo o mundo, conhecer pessoas, criar novas amizades, através de chats, e-mails.
Permite-nos enviar e receber mensagens através do correio electrónico.
Permite-nos importar ficheiros, programas, musica, etc.
Permite-nos a possibilidade de navegar na Worl Wide Web.
Em termos comerciais, a Internet facilita a comunicação de uma empresa ou profissional com os seus clientes e com o público em geral. Um Website na Web é uma autêntica montra virtual, seja para publicidade institucional, seja para fornecer informação sobre produtos e serviços, ou comercialização desses produtos e serviços. Estando aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, podendo as pessoas comprar produtos que não existam no seu local de residência, no seu país e até fora dele.
Através da Internet podemos ver o nosso saldo bancário, fazer transferências, efectuar pagamentos de electricidade, água, etc.
Também pode ser feito o IRS através da Internet.
A Internet é também muito útil na Medicina.

Desvantagens da Internet
Uma das principais desvantagens para quem utiliza a Internet são os vírus, temos de ter sempre muita atenção, e nunca abrir emails com anexos de pessoas que não conhecemos.
Não devemos entrar em sites de origem duvidosa, devido à pirataria informática, pois podemos correr o risco de roubo de informação, roubo de identidade, violação da conta bancária.
Problemas de segurança.
Pessoas desconhecidas que tentam falar connosco, pessoas mal intencionada, chamados (piratas). Pessoas mal intencionadas que se aproveitam da Internet, para praticarem crimes, tais como influenciarem menores para possíveis práticas ilícitas.
Spam ou publicidade indesejada. É desagradável para o utilizador ter de esperar que seja carregada publicidade não solicitada, ocupando espaço na nossa caixa de correio electrónico e atrasando o recebimento de mensagens que verdadeiramente lhe interessa.
Pior que isso, é a publicidade é enganosa, podendo até o utilizador ser burlado caso tenha a mínima curiosidade para “clicar” no anuncio e seguir todos aqueles esquemas muito bem montados.
Má qualidade de informação, e informação não verdadeira.
As pessoas que utilizam demais a Internet, podem tornar-se pessoas anti-sociais e viciadas. É certo que comunicar faz bem, adquirir sabedoria também; mas a pessoa fica de tal modo obcecado pela Internet que se esquece que pode comunicar e adquirir sabedoria directamente a falar com os outros, esquece-se que tem sentimentos e emoções.
No futuro navegar na Internet pode ser considerado uma “droga”, uma vez que pode constitui uma ameaça para a sociedade.

SPAM

Segurança na Internet
Uma das preocupações do utilizador da internet deverá ser a segurança, nomeadamente, a utilização de um bom programa anti-vírus, firewall e anti-spyware.
Um anti-vírus é um programa que localiza e corrige, ou tenta corrigir, os danos provocados pelos vírus, encontrando-se mesmo disponíveis versões gratuitas para download.
Não basta fazer o download de um programa de antivírus, instalá-lo no computador e esquecer a situação. Para além da comprovada ineficácia de tais programas gratuitos, continuam ainda a surgir novos vírus todos os dias. Deve-se actualizar constantemente o programa de antivírus de modo a maximizar a protecção e evitar o risco de perda de dados importantes, ou até perder mesmo tudo.
Todos os ficheiros pessoais deverão, portanto, ser salvaguardados em cópias de segurança regulares para outros suportes (CD, DVD, disco amovível, disco rígido, etc.).
Um firewall é um programa que protege o computador de ataques de hackers. Impede o acesso mal intencionados no intuito de eliminarem ficheiros, instalar e remover programas, entre outros. Impede ainda que programas acedam à Internet e enviem informação, acessos esses não autorizados pelo próprio computador.
Um anti-spyware evita a instalação ou propagação de programas criados com o intuito de recolher informação não autorizada pelo utilizador, nomeadamente hábitos de utilização do computador e informações confidenciais, dados bancários, entre outros.
Devemos ter cuidado com e-mails e anexos de e-mails, não solicitados e de origem desconhecida.
Navegar pela Web ou enviar e receber e-mails é bom, mas alguém pode enviar-nos um vírus junto ou anexado em um e-mail, já que é possível juntar qualquer tipo de arquivo a um e-mail. Contudo, mesmo que se receba um arquivo com vírus, um vírus é um programa e, como tal, deve ser executado para se tornar activo. Um vírus anexado em um e-mail, portanto, não faz nada até que o executem “ clicar duas vezes nele".
Devemos ter o cuidado de utilizar computadores de confiança.
Nunca devemos de realizar operações em computadores públicos que não tenham instalado um programa antivírus actualizado, nem em computadores que não conhecemos.
Quando pretendemos efectuar pagamentos, transacções financeiras, ou outro tipo e operações, devemos certificar-nos de que o site é seguro, confirmando a sua autenticidade, a partir daí devemos entrar no site directamente, introduzindo os nossos dados pessoais, e nunca entrar através de links que possamos encontrar noutros sites. Devemos criar senhas com dados pessoais, particulares, difíceis de serem descobertos, e tendo a preocupação de mudar a senha periodicamente.

Não devemos executar aplicações, nem abrir arquivos de origem desconhecida, pois podem conter vírus, ou até operações escondidas ao utilizador, que podem permitir acções fraudulentas.
Devemos ter cuidado quando fazemos downloads (transferência de arquivos para o computador) de sites não confiáveis.



Sitologia:
- http://www.uol.com.br/mundodigital/beaba/oquee.htm

- http.// www.atica.com.br/internet/webibliografia.htm

- http://www.aisa.com.br/historia.html

- http:// www.cin.ufla.br/SPAM.htm

- http://legacy.eos.ncsu.edu/eos/info/computer_ethics/

- http:// www.spambr.org/oquee.html

- 11/12/2008

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

HISTÓRIA DO COMPUTADOR

O Primeiro Computador do Mundo surgiu na II Guerra Mundial com o objectivo de auxiliar nos Cálculos de Precisão para a Basílica.
Foi criado pelo Professor John Mauchly, juntamente com o Professor J. Presper Eckert Mauchly e o Eckert na Universidade da Pensilvânia em 1943; fizeram uma proposta para a construção do Primeiro Computador ao Exército Norte-Americano, acabando por estar concluído a 14 de Fevereiro de 1946, mas só obteve Registo a 26 de Junho de 1947,o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), era uma grande Máquina para efectuar Cálculos e baseava a sua estrutura nos avanços Científicos já existentes.


O ENIAC foi construído com 17 468 Tubos de Vácuo, 70 000 Resistências, 10 000 Condensadores, 1 500 Relés e 6 000 Interruptores, consumia 200 000 Watts de Potência e ocupava várias salas, Pesava aproximadamente 30 Toneladas; em Operação Produzia tanto calor que necessitava de um Sistema de ar forçado para arrefecimento, era tão grande que tinha de ser disposto em U com três Painéis sobre rodas para que os Operadores se pudessem mover à volta dele (Computador Electromecânico).

A partir de 1951 (Primeiro Computador Pessoal para Empresas) - Começou a surgir Empresas especializadas no Comércio de Computadores como a UNIVAC nos Estados Unidos, lançou um Computador com o mesmo nome, que Processava cada dígito com mais precisão, possuía uma Frequência de 2.25Mhz (A Frequência de uma Memória é medida em MHz, determina a sua Velocidade máxima de Transferência de Dados para o Processador – maior Frequência, maior será o desempenho obtido) e podia Gravar na sua Fita Magnética dados com a Velocidade de 40 000 dígitos binários por segundo (bits) – (Impulsos Electrónicos, positivos ou negativos que são representados por 1 ou 0, respectivamente a cada Impulso Electrónico dá-se o nome de bit, ou seja, é o termo usado para designar Dispositivos normalmente Processadores).

Estes Computadores referidos anteriormente pertencem há Primeira Geração.

Primeira Geração (1946-1956) - Os Computadores eram baseadas em Válvulas Electrónicas, quilómetros de fios; possuíam muitas desvantagens, eram muito grandes, com baixa Velocidade nas Operações (lentos), queimavam com facilidade e tinham elevado preço.


1955 - Um Computador já só pesava 3 Toneladas e consumia 50 Kwatts de Potência, mas só estavam ao alcance de grandes Empresas ou Instituições que tivessem Condições Económicas para tão grande Investimento.

Segunda Geração (1957-1964) - Grande avanço Tecnológico, o Computador substitui as Válvulas Electrónicas por Transístores, e os Fios de Ligação por Circuitos Integrados (Placas), o que tornou os Computadores mais Rápidos, mais Pequenos, e não queimavam com tanta facilidade.

1962 - Invenção do Mouse (ou Rato).

1964 - Destacou-se o modelo IBM System 360, o seu Processamento era feito basicamente por um Conjunto de Transístores, o avanço já caminhava para um Chip (Circuito Integrado), ele já possuía 8 bits e um Endereçamento de Memória baseado em bytes (Um Conjunto de 8 bits reunidos como uma única Unidade forma byte, o Tamanho dos Arquivos são medidos em bytes).


Terceiro Geração (1964-1981) - O Computador foi construído com Circuito Integrado (É também conhecido por Chip, é um Dispositivo que consiste de muitos Transístores e outros Componentes interligados capazes de desempenhar muitas funções, suas Dimensões são extremamente reduzidas), proporcionando maior Compactação. Um dos primeiros Computadores pessoais (1976):


1981 - A IBM lançou no Mercado o PC (Personal Computer), distingue-se das anteriores Máquinas por estar dirigido a utilizadores individuais, pois podiam passar a ter na sua Secretária uma Máquina para uso exclusivo, o que anteriormente era impossível. Os Computadores eram Centralizados, tinham apenas um Monitor e um Teclado sendo todo o Processamento realizado no Servidor. O PC tinha ainda outra característica que o tornou revolucionário que era o facto de ter Arquitectura Aberta, ou seja, qualquer Fabricante podia criar peças adaptáveis aquela Máquina, dando-lhe uma funcionalidade mais especializada, o que até aí era sempre privilégio reservado para o Fabricante do Computador. - O Sistema Operacional que dominava o Mercado era o Software MS-DOS (Suportava inicialmente Disquetes de 1.2Mb e Disco Rígido de 32Mb, era incorporado no seu Hardware). - É lançado o Primeiro Portátil, o Osborne 1.

Quarta Geração (1982 …) - É caracterizada por aperfeiçoamento da Tecnologia já existente. Muitas mudanças na área da Informática.
1984 - A Apple lança o Macintosh, o Primeiro Computador com Mouse e Interface Gráfica. A utilização de Disquetes de 3 ½ cresceu devido à sua utilização no Macintosh.


- O PC passou a ser o standard de facto na Indústria. Uma das coisas que se tem verificado desde que surgiu o Primeiro Computador é a Evolução, está sempre em permanente Evolução, estão sempre surgindo Novas Tecnologias que permitem que os Computadores dupliquem o seu desempenho tanto a nível do Software (Programas) como também a nível do Hardware(Monitor,Teclado, Rato) com designe cada vez mais atractivo. Computadores antes e depois:

Quinta Geração (Presente e Futuro) - Há quem diga que existe a quinta Geração, onde os Biochips (Circuitos Integrados com Moléculas Orgânicas) compõem a principal parte da Máquina, isto é, Inteligência Artificial, Linguagem Natural, Reconhecimento de Voz; posteriormente o termo passou a envolver elementos de diversas áreas de pesquisa relacionadas à Inteligência Computorizada, permite os utilizadores Conectarem seus Computadores a outros Computadores (Podem falar e verem-se ao mesmo tempo, em Tempo Real).


Componentes de um Computador:
É provável que já saiba que não existe um Componente chamado “ Computador”. Na realidade, um Computador é um Sistema que consiste em vários Componentes que trabalham em conjunto. Os Componentes Físicos, que pode ver e tocar, são chamados de Hardware. Por outro lado, o Software refere-se às Instruções, ou Programas que comandam o Hardware. A Ilustração abaixo mostra o Hardware mais comum presente num Sistema Informático. O seu Sistema pode ter um aspecto ligeiramente diferente, mas terá provavelmente a maior parte destes Componentes. Um Computador Portátil tem Componentes semelhantes, mas combina-os num Sistema de dimensões reduzidas.

Componentes físicos Hardware:
Unidade de Sistema, Monitor, Teclado, Mouse (ou Rato), Impressora, Colunas, Impressora.

Principais Programas do Computador:

- Internet Explorer (o Software que permite consultas na Internet); - Outlook Express ou Windows Mail (o Software que está relacionado com Correio Electrónico); - Windows Média Player (o Software que permite leitura ou gravação de conteúdos Multimédia “som e vídeo”) Estes três Programas mencionados fazem parte do Sistema Operativo da Microsoft. - Microsoft Word (o Software que permite a escrita de texto); - Microsoft Excel (o Software que permite tratamento de dados e gráficos); - Microsoft Outlook (o Software que permite correio electrónico, agenda, bloco de notas, calendário, entre outros); - Microsoft Power Point (apresentações de gráficos, multimédia, ou seja, o Software mais utilizado para a criação e apresentação de slides); - Microsoft Access (o Software que permite tratamento de base de dados) Estes Programas referidos normalmente fazem parte do Pacote Microsoft Office Profeccional. - Adobe Photoshop (o Software que permite manipulação de imagem); - Adobe Acrobat Reader (o Software que permite leitura de ficheiros PDF); - Corel Draw (o Software que permite manipulação de imagens e desenho gráfico entre outros); - Cyberlink PowerDVD (o Software que permite leitura de conteúdo DVD/MPEGZ, isto é, lê filmes em DVD, entre outros), - Ahead Nero (o Software que permite gravação em discos ópticos, incluindo cópias entre outros);
- Windows Live Messenger (o Software que permite conversação em Chat bem como chamadas telefónicas em áudio e vídeo entre utilizadores).
Sítologia:
-http://www.acessonews.com/blog/828/componentes-principais-de-um-computador/ http://www.inforquali.com/iq/pt/tutoriais/informativos/historia-dos-computadores.php http://www.mundosites.net/cienciasexatas/historia_do_computador.htm http://pihttp/en.wikipedia.org/wiki/ENIACano.dsi.uminho.pt/museuv/1946a1959.html http://www.acessonews.com/blog/828/componentes-principais-de-um-computador/